Educação

Patrimônio e cultura para conscientizar

Com palestra e exposições, Dnit inaugurou nesta segunda-feira a 4ª edição do Saber Ambiental no Mercado; objetivo do evento é integrar temas da educação ambiental e patrimonial da Região Sul

Uma semana voltada para o meio ambiente e para o patrimônio histórico-cultural da Zona Sul. Organizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento, Turismo e Inovação (Sdeti), o Saber Ambiental no Mercado realiza discussões e exposições sobre esses temas para crianças e para o público em geral. O evento ocorre dentro das programações da Semana Municipal de Turismo, até a próxima sexta-feira. A entrada é gratuita.

Em função da licença ambiental que foi concedida ao Dnit, o Departamento possui uma responsabilidade socioambiental perante a lei. Desde 2011, o órgão trabalha com ações de conscientização sobre os impactos das duplicações da BR-116 e da BR-392. "Nosso objetivo é estruturar discussões a respeito do meio ambiente, mas o meio ambiente próximo da nossa realidade. O meio ambiente de Pelotas, de Rio Grande, que compõe o bioma Pampa, daqui da Zona Sul", afirmou o educador ambiental Cauê Canabarro.

Em 2019, o evento completa quatro anos de realização no Mercado Central. Conforme Canabarro, o objetivo é desenvolver atividades que façam dialogar temas da educação ambiental com temas da educação patrimonial e, desta forma, realizar esta conscientização junto à sociedade, mas com ênfase no público infantil. Na inauguração, ocorrida na tarde desta segunda-feira (23), duas turmas da Escola Municipal de Ensino Fundamental Independência, do Sítio Floresta, visitaram as exposições. Ao longo dos cinco dias do evento, outras instituições de ensino da região estão agendadas para visitação.

Exposições
Além das palestras para o público infantil e da exposição de pontos turísticos de Pelotas, as instituições parceiras da organização do evento também realizam exposições no local. A UFPel, através do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia (Lepaarq), está expondo artefatos indígenas, além de materiais obtidos através de escavações na Região Sul. O Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema), de Rio Grande, através do projeto Pinípedes do Sul, mostra fotografias de mamíferos marinhos de espécies litorâneas do Rio Grande do Sul.

O Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter também participa da programação com uma caixa de insetos, como borboletas e besouros. O Museu de História Natural da Universidade Católica de Pelotas (Mucpel) disponibiliza parte de seu acervo para o evento. Amanhã, o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) estará presente no local para trazer os impactos das ações humanas no ambiente marinho.

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